sábado, 4 de junho de 2011

Destinatária

Tenho uma preguiça terrível quando o assunto é destino.
São dois os motivos:
1. acho fácil apoiar-se em algo que com certeza absoluta vai acontecer. 
Eu, se acreditasse em destino, já teria minha vida programada: primeiro iria pra Berlim e gastaria todo o meu dinheiro na Urban Outfitters (clica aqui, entrega no Brasil ;)). Em seguida voaria pro Tahiti, deitaria na minha espreguiçadeira cheia de almofadas brancas recheadas de plumas (impressionante como pessoas chiques não têm dó de misturar coisas de tecido e ao mesmo tempo brancas com praia), pediria uma coca zero só com gelo e ficaria lá, deitadinha, esperando o destino fazer sua parte. Porque, né? Ele já está traçado.
2. o destino é sempre o culpado. É o tal do ah, não se preocupe, não era pra ser. Realmente ninguém escolhe passar por momentos tristes ou que causem alguma dor, mas alguns infelizmente são inevitáveis. O que eu não concordo é culpar o tal do destino por uma coisa que não aconteceu por preguiça, medo ou falta de empenho da pessoa. É fácil demais. De novo. 


Acho importante acreditar em algo maior, mas algo que está sendo construído por nós mesmos, não que já esteja pronto. 
Quem sou eu para julgar as crenças de alguém, mas escolhi pensar assim. 


Acontece que a ida pra Londres está amolecendo meu coraçãozinho e comecei a enxergar as coisas um pouco diferente. Continuo me irritando com o papo de destino, mas percebi que quando você acredita verdadeiramente em alguma coisa, tudo começa a dar certo e tudo começa a fazer mais sentido.
Eu acredito verdadeiramente que essa mudança vai ser importante e feliz pra mim. Tá, nem por isso eu ganhei na loteria ou emagreci 5 quilos, aliás, pelo contrário: meu gerente do banco me liga todos os dias preocupado com minhas finanças e minhas psicossomatiquices não me deixam. Mas, de qualquer forma, os ventos estão soprando a favor - poderia ter me dado muito mal com a história do aluguel, mas parece que arrumei uma casa bem legal (conto em breve); poderia ter tido problemas com o visto e no final das contas a Inglaterra me aceitou por 6 meses; poderia chegar em Londres desamparada, mas sei que tem gente muito bacana por lá; consegui a última vaga de um curso que eu queria muito e, thanks god, eu vou pra um país que não tem carnaval fora de época, baladas sertanejo-universitário ou o Luan Santana como ídolo (ihih). 


Pensando em tudo isso, acho que a gente deveria deixar um pouco de lado o o que tiver que ser, será e se empenhar mais na realização dos nossos sonhos e no que a gente acredita que vai nos fazer feliz. 

Um comentário:

  1. Nss que historia mais bis sarra me entendi-fiquei um pouco. Até pq eu costuro já joguei basquete tbm é já joguei vólei futebol . Toco violino já fiz teatro é sai. é vou começar a fzr yôga Pq meu irmão mando eu fzr yôga por ser mt nova é diz ele que não posso fzr academia. é queria lutar só que meu pai não deixou já fui Skatista só que parei de andar de skate quando fui embora morar com a minha vó por um ano é arranchei uma vez um emprego aonde a gerente não gostava de mim por que eu não sei direito
    Eu fazia curso de inglês ea minha chefe queri me levar pro eus só que não deu pq fui demitida por causa da gerente é aprontei mt no meu ultimo aniversário de 16 anos.
    Gostei da sua Historia
    Eu gosto de ler.

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