"Que todos os seus sonhos se realizem e você seja feliz". Chegou a hora de colocar em prática todos aqueles votos básicos de feliz aniversário e feliz ano novo. Aqui está o relato dos meus meses em Londres em busca de um sonho.
terça-feira, 28 de junho de 2011
Tchau!!
domingo, 26 de junho de 2011
Aconselhando o desapego
E, como não poderia deixar de ser, eu já ouvi de-um-tudo absolutamente tudo sobre isso.
Minha vó, por exemplo, me disse para não aceitar nada de estranhos. Se possível nem cruzar com os estranhos na rua. Evitar, inclusive, sentar ao lado dos estranhos no metrô, porque metrô, né? Vai saber.
Meus amigos, em compensação, me disseram pra aproveitar. Aproveitar muito porque passa rápido, aproveitar porque eu nunca vou me esquecer, porque eu vou querer ficar, porque vai ser incrível, porque vai mudar minha vida, porque 3 meses é muito pouco.
E tem uma terceira categoria de conselhos, aquela dos mais transgressores. E eles são mais ou menos assim: vá e faça tudo o que te der vontade, faça aquilo que você sempre quis fazer e nunca fez, faça coisas que até Deus duvida, faça e tenha vergonha de contar depois.
Pausa para meditação.
E o que a minha vó tem em comum com os mais transgressores? O desapego. Minha vó diz assim: minha netinha, jamais esqueça de onde você veio, da sua religião, da sua família que tanto te ama, ligue pelo menos uma vez por dia e... obviamente desvie o olhar dos estranhos. Meus amigos transgressores falam exatamente o oposto: despegue de tudo. Esqueça tudo e todos no Brasil. Lá você não é ninguém. Esqueça tudo o que você fez até hoje. Esqueça inclusive quem você é.
E falando em desapego, devo confessar que comecei a exercê-lo um pouco antes de pisar em solo londrino.
Desapeguei da comida - dei uma engordadinha com a desculpa de muitas mudanças, o inverno que faz a gente comer mais e a vontade de comer o que eu quiser, porque em pounds é muito mais caro.
Desapeguei da unha - já estou treinando pros meus 3 meses.
Desapeguei da rotina (chatérrima) de cremes - e ganhei uma pele com vida própria.
Desapeguei das roupas - e minha calça de moletom do colégio virou melhor amiga.
Desapeguei da arrumação - meu quarto virou uma maloca.
E assim vamos. Com a esperança de uma desintoxicação made in Europa, com alguns desapegos e talvez um bocado de amigos frustrados na volta!
terça-feira, 21 de junho de 2011
Sobre a saúde
Daí que fui atrás e me recomendaram um tal de Bupa. Pelo que eu entendi, esse Bupa não tem aqui no Brasil, mas é aceito por alguns médicos/hospitais daqui. De verdade eu não quis entender muito bem, só sei que no mundão a fora é aceito e muito bem aceito segundo a vendedora (uhum).
Paguei o seguro por 1 ano, pois segundo a mesma vendedora o valor é o mesmo para 3 meses (quase uma melhor amiga).
Quero muito ir pra Istambul enquanto estiver lá em Londres e minha amiga Bupa vai ser fundamental para um possível problema com a comida ou com a vigilância sanitária (isso nem é doença, mas deu pra entender, né?).
Enfim, só sei que eu e Bupa nos demos bem. Li todo (not) o papel que acompanha minha carteirinha e eu estarei super bem amparada por lá. Só não me venham com "exames de rotina" que isso é quase um pecado e não deve nem ser mencionado.
Quem me ajudou no assunto foi o pessoal tão simpático quanto um corretor de imóveis do GG Suporte (11 3741-0983).
Espero ser esse o primeiro e último post sobre o assunto. Amém.
sexta-feira, 17 de junho de 2011
I say hello
Pausa.
Eu não sei ser o centro das atenções. Não sei organizar eventos. Não gosto de mobilizar pessoas por minha causa. Fico terrivelmente vermelha quando tem mais de uma pessoa olhando pra mim e sim, morro de medo dos convidados não aparecerem.
Mãe, antes que você me bata na cara, sim, você sempre organizou minhas festinhas (comemoradas lindamente todos os anos por volta do dia 3 de novembro), mas isso aconteceu até o dia que meus amiguinhos cresceram e arrumaram coisas mais interessantes pra fazer entre o Natal e Reveillon.
Tudo isso pra contar que não sei lidar muito bem com o foco apontado pra mim.
Os eventos de despedida são novidade na minha vida e o que era pra ser uma experiência só minha, acho que está sendo também para os que participam. Eu trabalhei 8 anos dentro do parque e fiz 2 piqueniques por lá. Nos mesmos 8 anos, eu nunca soube que era possível almoçar sem usar o carro. Eu conheço algumas pessoas desde o começo dos 8 anos e nunca tínhamos almoçado no sábado. Tenho amigos que moram a 1 quarteirão e não via há uns 3 anos. Raramente juntei turmas diferentes. Conheci novos velhos amigos que deixaram de ser só colegas. E foi assim que eu fiquei muito feliz com essas despedidas e com todos os momentos especiais que elas me proporcionaram (e ainda vão me proporcionar). Fiquei feliz de ver meus amigos felizes e descobrindo como é bacana sair da nossa rotina a favor de bons motivos.
terça-feira, 14 de junho de 2011
Habemos Tetum!! - o fim da epopéia
Começando do começo.
E eu tenho provas do meu desespero.
Usei 4 sites para achar um quarto. O Spareroom, o Craiglist, o Gumtree e o Easyroommate. O Spareroom, por exemplo, registra o número de anúncios que você entrou em contato. Meu número foi 86. O Gumtree tem uma ferramenta que identifica seu perfil e manda anúncios que tenham a ver. 103 anúncios combinavam comigo, mas só 12 gostaram efetivamente de mim.
Senti que era pessoal. Será que sou muito velha? Talvez por ser brasileira? Ou pelo fato de ter nascido menina? Ou vai ver ainda que escrevi meus emails com um inglês tão bizarro que sofri bullying virtual.
Enfim, fui ignorada, escanteada e fiquei muito desanimada; o que era pra ser divertido ficou chato.
Até que resolvi pedir arrego e assumir que não conseguiria fazer isso sozinha. Fui buscar ajuda com aqueles meus amigos que conheciam alguém por lá. Falei com to-dos. Até com amigos dos amigos que nem sabiam quem era o tal amigo (eu confundi várias pessoas, é verdade).
E como eu não acredito em destino, tenho certeza que recebi uma recompensa por tantos nãos. A Helen apareceu na minha vida pelo Dodô, um amigo que trabalha tão longe de mim que mal conseguimos espreguiçar sem dar um tapa na cara do outro. Serei eternamente grata, Dodô. Luv!
Ela é irlandesa e está em Londres já faz um tempo. Até o ano passado ela dividiu o apartamente com um amigo e por esses 3 meses ela super me quis. Fiquei muito muito muito feliz! Antes de contar mais sobre ela, postar fotinhas e etc, vou pedir permissão, tá? Porque é legal falar dos outros, mas não daqueles que vão ter a chave do seu quarto.
Conversei muito com ela por e-mail (mal sabe ela que pra comunicação virtual existe o Google Tradutor e que isso não será possível na vida real) e ela me pareceu ser um amor de pessoa. Meu futuro quarto é um ex-quarto-de-música - ela é vocalista de uma banda de rock e ganha a vida na night. Já fui convidada para o próximo show que acontece dia 16 de julho. Vai ser engraçado se eu não gostar e for "obrigada" a ir em todos os próximos.
Meu quarto, segundo ela, já ganhou uma cama nova e um super espelho pra me ver melhor (disse ela: you will love it - senti um #ficaadica e vista-se apropriadamente).
Vou morar em Kensington, ao lado do Museu de História Natural, Museu Victoria and Albert e "Museu" Harrods (onde vou só pra admirar os afrescos no teto. Uhum! ihihi).
Essa é minha rua
Não sei ainda qual o prédio, mas fato: tijolinho à vista rocks!
E essa é a rua por onde vou andar todo santo dia.
Fofas, né?
Não tem cara de um reduto de roqueiras, mas tô gostando desse mix.
Eu fui abençoada é verdade, mas como eu acho que infelizmente nem todo mundo vai ter a mesma oportunidade que eu tive, se eu precisasse dar dicas de como achar um canto, seria assim:
1. Na paralela, enquanto você procura nos sites lista-amarela, encha MUITO o saco de todos os amigos que têm conhecidos por lá. De verdade, é sempre possível achar o amigo do amigo do amigo que tem um cantinho sobrando. E believe, é muito mais seguro ficar num lugar com indicação.
2. Eu jamais fecharia o período inteiro através do site/pessoas que nunca vi na vida. Se você achar um quarto que parece ser legal, tente negociar só o primeiro mês (vai ser impossível fechar qualquer coisa por menos tempo). Acho importante fazer isso, porque vai saber, né?
3. As agências do Brasil podem ajudar. Eu fiquei com muita preguiça de apelar para as CIs e Tia-Augusta da vida e banquei a mulher-maravilha, mas é um jeito mais seguro.
4. Se nada disso adiantar e você não conseguir fechar nada antes de ir, relaxa. Vai pra Londres e fique em um hotel/albergue. Estando lá é MIL vezes mais fácil achar um lugar e outra, você conhece antes o quarto e os amiguinhos de apartamento, certo?
Acho que é isso. Eu teria seguido esse caminho se não tivesse encontrado com a Helen : )
Espero que o amor de começo de relacionamento seja mantido entre nós.
E muito obrigada a todos que me ajudaram e acenderam uma vela em minha intenção. Smack!
domingo, 12 de junho de 2011
Conectando os pontos
sexta-feira, 10 de junho de 2011
Rock'n Roll Train
Ainda mais quando se está indo sem muita programação, meu caso.
Essa semana recebi a triste notícia de que o estágio que eu estava pleiteando na sede de Londres da agência que trabalho não rolou. Fiquei meio perdida. É, eu ia trabalhar nas férias. Não, não sou workaholic. Acredite.
Comecei a pensar no que eu iria fazer durante essas 3 semanas, completamente desocupada. Concordo, Londres é demais 1, 2, 3 semanas, pra sempre! Mas gente, eu só tenho 30 dias. Não quero “gastá-los” assim...
Daí, eis que vem a resposta de uma forma um tanto quanto inusitada...
Estava eu, na casa de uma grande amiga depois do trabalho e ela me obrigou a ver o início de um documentário. Me obrigou. Porque eu só queria cerveja e papo furado e não ficar prestando atenção num documentário, seja lá ele qual fosse... Acabou que eu comecei a assistir e fui me envolvendo, me envolvendo... até que PLIM, a luzinha das idéias acendeu.
O documentário era Metal: A Headbanger's Journey, um filme sobre um antropólogo que resolveu pesquisar sobre a história do metal e suas vertentes... Lembrei até daquele site super bacana, o Map of Metal, que fala dos estilos de metal/rock de acordo com regiões do mundo. Mas voltando ao filme... Achei muito bom! Rola entrevista com vários caras do cacete como Bruce Dickinson, Dio, Geddy Lee, Dee Snider, desmistifica algumas lendas, conta fatos históricos… Acabou que minha amiga foi dormir e eu fiquei com uns amigos assistindo até o final. Amei.
Bom, tudo isso pra dizer que eu fiquei morrrrrrendo de vontade de ir até a Escandinávia, conhecer o lado mais radical do metal. Em especial, Oslo e Helsinki. Isso se a Ryanair, EasyJet ou qualquer companhia aérea baratchola de lá me permitir, claro!
Seguindo essa linha de raciocínio, fiquei pensando onde mais seria legal viver, nem que fosse por uns poucos dias, o que que algumas bandas viveram no início de suas carreiras. As ruas, a noite, os bares...
E lá está ela, tão pertinho de Londres... Manchester!! Puta cidade emblemática pra mim. Várias bandas ótimas (e outras nem tanto) vieram de lá, como The Smith, Joy Division, The Chemicals Brothers, Oasis, The Ting Tings, The Verve, Doves e a minha queridinha: Elbow. Isso sim será possível. Obrigada MegaBus por suas viagens de ônibus quase de graça!
O fato é que encanei nessas viagens, mas sabe lá o que vai acontecer durante minhas férias. Não tenho saco pra ficar planejando muito... já sei que vai ser tudo super desprogramado e desorganizado, mas no final terei boas histórias pra contar para os meus... gatos!
:)
terça-feira, 7 de junho de 2011
Em busca da profissão
Plim plim plim, virei publicitária.
E foram 12 anos felizes no papel de publicitária. Trabalhei feito louca, me dediquei de corpo, alma, saúde e nervos.
12 anos intensos e que me fizeram ser a pessoinha que hoje sou.
Lembro do meu primeiro dia no meu primeiro emprego. Acordei e me vesti com a roupa que tinha comprado no dia anterior - calça de linho cinza, uma camisa branca bem jeca, um sapato rosa na textura jacaré má-muito feio e uma trança no cabelo pra mostrar seriedade.
Lá fui eu, toda enfeitada na minha ingenuidade, pro meu primeiro dia de menina trabalhadora.
Pisei na agência e, se me restava dúvida sobre estar na profissão certa, naquele momento eu tive certeza... era AA profissão errada. Olhava as pessoas ao meu redor e me sentia um nada, uma menininha frágil e toda nerds no meio de tanta gente chique (na minha época os homens do atendimento usavam terno e gravata) e ao mesmo tempo ultra-moderna. Nem me preocupei com o fato de serem bem-sucedidas ou não. Eu jamais seria tudo aquilo. Eu jamais me vestiria tão bem quanto as meninas da criação ou seria tão pop como as atendimentas mais antigas.
Cheguei arrasada em casa tentando entender tudo aquilo.
Ta, então quer dizer que como estagiária do atendimento eu tenho que: obedecer meu chefe e o chefe do meu chefe, fazer tudo o que o cliente mandar, negociar os orçamentos com a produção gráfica, cobrar a mídia, envolver o planejamento, ficar no pé da expedição, brigar pelo prazo com o RTV e todos os dias da minha vida ser simpática com a criação, mesmo sabendo que eles jamais seriam simpáticos comigo :)
Uhum.
E foi assim que aprendi a ser uma menina responsável e desaprendi a ser organizada.
Aprendi que a gente nem sempre deve dizer o que pensa e que as pessoas nem sempre dizem o que querem.
Aprendi a dirigir por São Paulo sem usar o GPS.
Conheci o Rio de Janeiro e até acho que me localizo bem por lá. Viajei pra quase todas as capitais do nordeste.
Descobri que não sei almoçar sozinha.
Me diverti horrores e dei risada até cair no chão (literalmente).
Ouvi muitos desaforos e em troca chorei oceanos inteiros.
Chorei mais um pouco com histórias bonitas.
Conheci os melhores amigos do mundo.
Foi um capítulo muito muito muito feliz da minha vida e sei que graças a ele eu me sinto uma pessoa melhor.
Mas os 30 anos chegaram e eu percebi que estava na hora de testar outros caminhos e outras possibilidades antes de ter certeza do que eu quero ser quando crescer.
Londres apareceu nessa minha busca por novidades e juntei o sonho de morar fora com o sonho de conhecer outros assuntos - moda e maquiagem foram os assuntos escolhidos por serem assuntos que eu gosto muito, não por serem do meu super conhecimento.
E lá vou eu. Sem nenhuma pretensão de resolver minha vida profissional em 3 meses, mas muito animada com tudo o que tenho pra aprender e viver por lá.
Mas olha como são as coisas... enquanto eu me despeço do mundo publicitário, o Ronaldo tá lá no Pacaembú se despedindo do futebol(!) e sem querer me ocorreu um momento de inspiração - achei lindo ver o sorriso de alguém que se diverte e é feliz com o que escolheu pra fazer da vida.
Então combinado. Vou lá em busca do meu sorriso e já volto!
E não. Eu não aprendi a me vestir tão bem quanto as meninas fofas da criação.
E sim, eu até tive oportunidade de ser pop, mas achei tudo isso muito brega.
ihihihi tudo mentira.
sábado, 4 de junho de 2011
Destinatária
São dois os motivos:
1. acho fácil apoiar-se em algo que com certeza absoluta vai acontecer.
Eu, se acreditasse em destino, já teria minha vida programada: primeiro iria pra Berlim e gastaria todo o meu dinheiro na Urban Outfitters (clica aqui, entrega no Brasil ;)). Em seguida voaria pro Tahiti, deitaria na minha espreguiçadeira cheia de almofadas brancas recheadas de plumas (impressionante como pessoas chiques não têm dó de misturar coisas de tecido e ao mesmo tempo brancas com praia), pediria uma coca zero só com gelo e ficaria lá, deitadinha, esperando o destino fazer sua parte. Porque, né? Ele já está traçado.
2. o destino é sempre o culpado. É o tal do ah, não se preocupe, não era pra ser. Realmente ninguém escolhe passar por momentos tristes ou que causem alguma dor, mas alguns infelizmente são inevitáveis. O que eu não concordo é culpar o tal do destino por uma coisa que não aconteceu por preguiça, medo ou falta de empenho da pessoa. É fácil demais. De novo.
Acho importante acreditar em algo maior, mas algo que está sendo construído por nós mesmos, não que já esteja pronto.
Quem sou eu para julgar as crenças de alguém, mas escolhi pensar assim.
Acontece que a ida pra Londres está amolecendo meu coraçãozinho e comecei a enxergar as coisas um pouco diferente. Continuo me irritando com o papo de destino, mas percebi que quando você acredita verdadeiramente em alguma coisa, tudo começa a dar certo e tudo começa a fazer mais sentido.
Eu acredito verdadeiramente que essa mudança vai ser importante e feliz pra mim. Tá, nem por isso eu ganhei na loteria ou emagreci 5 quilos, aliás, pelo contrário: meu gerente do banco me liga todos os dias preocupado com minhas finanças e minhas psicossomatiquices não me deixam. Mas, de qualquer forma, os ventos estão soprando a favor - poderia ter me dado muito mal com a história do aluguel, mas parece que arrumei uma casa bem legal (conto em breve); poderia ter tido problemas com o visto e no final das contas a Inglaterra me aceitou por 6 meses; poderia chegar em Londres desamparada, mas sei que tem gente muito bacana por lá; consegui a última vaga de um curso que eu queria muito e, thanks god, eu vou pra um país que não tem carnaval fora de época, baladas sertanejo-universitário ou o Luan Santana como ídolo (ihih).
Pensando em tudo isso, acho que a gente deveria deixar um pouco de lado o o que tiver que ser, será e se empenhar mais na realização dos nossos sonhos e no que a gente acredita que vai nos fazer feliz.
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Ready for the floor!
Quando a Laureta me chamou para ser colaboradora do blog lindinho e super bem intencionado dela, amei a idéia, mas fiquei um pouco nervosa de não conseguir colocar nada de interessante aqui. Não!!! Não é que minha vida não é interessante. Ela só talvez não interesse a você, que está lendo. Até porque não estou indo pela primeira vez para Londres... Nem de mala e cuia como a Laura... Nem cheia de dicas e sugestões sobre a cidade... São só férias! É. Férias!
Pensei, pensei... E finalmente cheguei à conclusão de eu podia sim, falar de algo que interessa muita gente: música, claro!
Quer lugar mais significante neste aspecto do que Londres? Quer época melhor que o verão da Europa para ir em gigs e festivais? Quer experiência mais fantástica do que poder contar um pouco sobre um dos maiores festivais de música, dança, arte do mundo?!?!
Bem, considerando que sou completamente apaixonada por tudo isso, resolvi topar o convite (muitíssimo agradecida, por sinal!) e cá estou, primeiro para contar sobre o Glastonbury, que acontecerá durante minha primeira semana na Inglaterra (e obviamente todos os preparativos para esta grande festa na Worthy Farm ), e depois, continuar falando sobre shows, bandas novas, baladinhas e o que for rolando durante a viagem.
De qualquer forma, este primeiro post foi só pra me apresentar... e a propósito, eu sou a Kivia. :)